A J3 Flex, transportadora paulistana focada na entrega de encomendas para e-commerce, implementou “fulfillment” (cumprimento, em português) em suas operações. A modalidade inclui todos os processos envolvidos na operação logística de uma loja on-line, desde a hora do pedido até a entrega para o consumidor final.
A empresa nasceu em 2010, como J3 Brasil Express, em São Paulo (SP). De início, o negócio operava com motofretes realizando serviços de entregas de motos para a capital do estado. Durante dez anos, a empresa atuou com essa modalidade, com apenas oito funcionários, até a chegada da pandemia de Covid-19 ao país, em março de 2020.
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Em setembro do mesmo ano, o empreendimento firmou uma parceria com o Mercado Livre para fazer envios rápidos de encomendas em 1 dia útil, o que levou a empresa a expandir até chegar aos atuais 746 funcionários, que atuam para cumprir entre 22 a 25 mil entregas diárias. Hoje, o negócio está presente em quatro estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.
Carlos Gonçalves, sócio-fundador da J3Flex, destaca que, da separação do produto em estoque até a entrega final ao cliente, são necessárias quatro etapas relacionadas ao fulfillment: “armazenamento”, “separação”, “embalagem e transporte” e “entrega”.
Além disso, o processo de logística envolve emissão de notas fiscais e relatórios; controle de saída de produtos em estoque; recebimento e preparação de pedidos; rastreio e distribuição das entregas; e suporte ao cliente, troca e devolução.
Gonçalves conta que a empresa “abriu os olhos” para a oportunidade de implementar a fulfillment em seus negócios durante um evento em que a J3 Flex participou como expositora. “Muitos clientes com quem a gente vinha conversando de outras cidades e estados perguntaram se faríamos esse tipo de serviço, pois suas operações são grandes e demandam a modalidade aqui no estado de São Paulo”, reporta.
Ele explica que foi a partir disso que a empresa decidiu implementar o serviço em sua operação – não somente o Last Mile (etapa final da entrega), como em todo o processo de armazenamento e embalagem dos produtos que, no momento, é o único serviço realizado.
“Agora, com esses modelos de negócios na J3 Flex, nossas expectativas estão altas”, afirma. Segundo uma pesquisa da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o comércio on-line irá atingir R$ 185,7 bilhões este ano. Em 2024, o mercado deve chegar a R$ 205 bilhões e passar para R$ 225 bilhões em 2025. Para 2026, a área irá gerar uma receita de R$ 248 bilhões, número que deve saltar para R$ 273 bilhões em 2027.
De forma síncrona, indicativos da NielsenIQEbit mostram que o número de e-consumidores aumentou 24% no ano passado, em relação a 2021, mesmo com o fim das medidas de isolamento social por conta da pandemia de Covid-19 que, até então, impediam o comércio tradicional.
Josué de Souza, sócio-fundador da J3FLEX, conta que, entre os planos para o futuro, a empresa planeja expandir e crescer no mercado de fullFilment, que representa uma nova fase e outro patamar para o negócio.
“Estamos felizes com as novas etapas que estamos construindo, não apenas para a empresa, como para a sociedade e para os clientes”, afirma Souza. “Esperamos triplicar o tamanho do negócio em relação a volume de entregas, armazenamento e faturamento”, revela.
Para mais informações, basta acessar: J3 Flex